Oremos

Ao fechar as cortinas dos trabalhos desta noite, nós os conclamaríamos a orar, não apenas por quem sofre, mas pelos que promovem o sofrimento;

Não apenas pelos mutilados, mas pelos que mutilam.

Nós os conclamamos a orar pelos aparentemente ricos e belos; pelos pseudo-vitoriosos da vida, pelos que são festejados – atrás dos festejos, esconde-se, não raro, uma nuvem de sofrimento e dores, tantas dores.

Oremos por todos, pelos sadios de corpo, mas doentes da alma; pelos sadios da mente, mas doentes do sentimento.

Oremos por todos, pelos sadios de corpo, mas doentes da alma; pelos sadios da mente, mas doentes do sentimento.

Oremos pelos que nos passam despercebidos – eles fazem parte do imenso painel das alegrias passageiras.

Oremos pelos que se desnudam , expondo seu corpo nas oficinas do prazer. Oremos pelos que promovem o escândalo, conspurcando mentes juvenis.

Oremos todos juntos pelos que têm por ofício a pregação da palavra do Senhor, mas não a cumprem por sua vez, indiferentes aos apelos harmoniosos do Universo, que nos conclama a reverenciar as leis imutáveis de Deus, dedicando-lhe obediência.

Oremos por todos – pelos que roubam e se perdem no labirinto dos vícios de todos os matizes. Oremos pelos doentes – pela doença insidiosa que dizima tantas vidas jovens nos tumultuados dias presentes. Oremos pelos médicos.

Oremos pelos que desperdiçam sua vida nas guerras, lutando tantas vezes por ideais equivocados.

Oremos pelos que aplicam mal a fortuna. Oremos pelos dirigentes das nações, peçamos que a sobriedade, o bom senso e o equilíbrio orientem seus passos.

Mas, em especial, oremos, nesta noite, pelos espíritos doentes, pelos pobrezinhos de Deus, que se apresentam de mãos vazias e corações repletos de rancor. Peçamos ao Pai que eles sejam visitados pelo sublime sentimento do amor.

Oremos por todos os encarnados e desencarnados desta imensa oficina de trabalho, para que aqui prevaleçam o bem, a harmonia, a paz interior.

Que Jesus permaneça com todos e que a Sua paz seja o esteio permanente dos nosso corações, como é o esteio de nossa própria vida.

Luiza